Com a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que permite a volta às aulas presenciais, a Apeoesp (sindicato dos professores) sinalizou a possibilidade de uma greve de professores.
Os professores do estado de São Paulo pretendem entrar em greve, caso haja de fato a reabertura das escolas em fevereiro.
A associação diz que "sinaliza com a deflagração de uma greve a partir do dia 8 de fevereiro".
"Não haverá volta às aulas sem segurança aos profissionais da educação. Pelo direito à vida e pela prioridade dos professores na campanha de proteção", diz trecho de nota enviada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
“Não faz nenhum sentido colocar em risco milhões de pessoas em ambientes inadequados e mal estruturados para este momento”, finaliza a Apeoesp
O presidente do Sindicato dos Professores do estado (Sinpro), Luiz Barbagli, em entrevista à CNN disse: "Entendemos que não podemos por na rua hoje 2,7 milhões de alunos da rede de ensino básico e mais ou menos 300 mil professores e trabalhadores. Se só vamos trabalhar com atividades essenciais, não tem motivo nenhum para recomeçar as escolas."
Em um cenário em que os profissionais da educação não estão em segurança, o ideal para o sindicato seria seguir com o trabalho home office. No entanto, é preciso democratizar o acesso às tecnologias para que os alunos não sejam prejudicados.
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